O residencial Viver Pratinha, do programa federal Minha Casa, Minha Vida, é avaliado pelo governo como possível hospedagem temporária durante a COP 30, e enfrenta problemas como infiltrações, falta de acabamentos e unidades em obras. Previsto inicialmente para ser entregue em 2016, o conjunto já passou por atrasos, abandono, ocupações irregulares e atos de vandalismo.
No local, é possível observar edificações destelhadas, paredes com infiltrações e sem acabamento, e unidades ainda sem janelas ou portas.
Outras estão com obras na fase de acabamento e devem ficar prontas no segundo semestre, segundo o Ministério das Cidades, podendo ser usadas na COP como hospedagens temporárias para ampliar o número de leitos em Belém.
Atualmente, a região metropolitana tem pouco mais de 24 mil leitos disponíveis, segundo sindicatos do setor, e a estimativa é receber 50 mil pessoas em novembro durante o evento da ONU, de acordo com o governo.
O Ministério das Cidades disse que 256 apartamentos em 16 blocos estão com obras em execução na fase de acabamento, como colocação de cerâmicas. A estimativa é que esses 16 fiquem totalmente prontos até outubro.
O conjunto é uma obra do programa Minha Casa Minha Vida. O contrato para as obras foi assinado em 2013 com previsão de entrega inicial em 2016. Com a falta de conclusão das obras, em 2021 um grupo de pessoas ocupou o local de forma irregular e começou a viver nos apartamentos. Alguns locais foram quebrados e receberam ligações de água e luz clandestinas.
(Por Thaís Neves, Valéria Martins, g1 Pará. Foto: Thaís Neves/g1 Pará)