Após ter a prisão revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (17), Eduardo Siqueira Campos (Podemos) disse que fará “justiça aos seus companheiros”. O prefeito de Palmas foi afastado do cargo e preso durante operação da Polícia Federal que investiga o suposto vazamento de informações sigilosas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“Eu mal comecei, então as mangas estão arregaçadas para recuperar o tempo perdido. Eu não tenho tempo para amarras. Eu não tenho tempo para carregar ódio nesse coração. Eu só farei justiça aos meus companheiros que, humilhados, serão exaltados. Assim diz a palavra do Senhor”, disse Eduardo Siqueira.
Durante os 20 dias que ficou afastado, Eduardo viu seu secretariado ser desmontado. Foram pelo menos nove saídas, entre secretários, presidentes de órgãos e procurador-geral do município, com os substitutos sendo nomeados pelo vice-prefeito, Carlos Velozo (Agir).
“Este é o meu sentimento e óbvio que todos aqueles que estavam ajudando Palmas, com alegria da população, com os índices de aprovação, essas pessoas retornam junto comigo para nós arregaçarmos as mangas por vocês e para vocês”, afirmou o prefeito.
O prefeito afastado cumpria prisão domiciliar. O benefício foi concedido a Eduardo após ele sofrer um infarto dentro do local onde estava no QCG.
(Por Andressa Ribeiro, g1 Tocantins. Foto: O Jornal/divulgação)