Uma investigação que levou a Polícia Federal a cumprir sete mandados de busca e apreensão no Tocantins e no Distrito Federal (DF) apura a movimentação de quase R$ 5 milhões com a comercialização de cigarros eletrônicos. Um dado que chamou a atenção é que o patrimônio comprovado dos investigados não seria compatível com o volume de dinheiro.
Os mandados foram cumpridos na manhã de terça-feira (29), em endereços de Palmas, Araguaína, Paraíso do Tocantins e Brasília (DF), em ações da Operação Vapor Malus. Os locais são endereços de investigados e tabacarias que estariam vendendo produto ilegal.
Conforme decisão da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal, que autorizou a operação a Polícia Federal recebeu uma informação de que tabacarias da capital estariam vendendo os cigarros eletrônicos.
Também foi apurado que o esquema teria movimentado quase R$ 5 milhões, entretanto a comprovação de renda do casal não era compatível com o estilo de vida que levavam. Para demonstrar isso, a polícia identificou que eles pagam aluguel de casa de alto padrão e possuem veículos de luxo, como uma moto avaliada em mais de R$ 43 mil e um carro de R$ 261 mil.
O dinheiro teria sido acumulado o valor milionário por meio de créditos de pequenos valores, abaixo de R$ 1 mil, o que indica a venda dos cigarros eletrônicos, segundo a polícia.
(Por Patricia Lauris, Ana Paula Rehbein, g1 Tocantins e TV Anhanguera. Foto: Divulgação/PF )