No ambiente prisional, onde a rotina é marcada por limites físicos e emocionais, a leitura pode representar não apenas uma janela para o mundo exterior, mas também uma ponte para o recomeço.
Na manhã de terça-feira (29), a Fundação Cultural do Pará (FCP) entregou cerca de 18 mil livros à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Os exemplares serão destinados à ampliação do acervo de 44 bibliotecas prisionais espalhadas por onze regiões de integração do estado. Cada unidade receberá 400 novas obras, somando 16.600 livros, todos escritos por autores paraenses. A única exceção, nesta etapa, será a região do Marajó.
A iniciativa faz parte de uma parceria entre a FCP e a Seap, cujo objetivo é fomentar a leitura como instrumento de reintegração social e de remissão de pena, conforme prevê a Lei de Execução Penal. Para o diretor de reinserção social da Seap, Valber Duarte, a parceria é essencial para garantir o direito à leitura às pessoas privadas de liberdade.
(Agência Pará. Foto: divulgação)
